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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PROJETO: IDENTIDADE

                                                         
"Um professor é mais importante que o Neymar.
Uma escola é mais importante
que um estádio de futebol."
Mary e Eliardo França




            MARIANA
Mary França e Eliardo França

Conta a história da sapeca Mariana, uma criança muito levada e risonha, que adora brincar com o cachorro.

Justificativa:

Por que trabalhar com os nomes próprios?
Porque a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe as crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender:
• Diferenciar letras e desenhos;
• Diferenciar letras e números;
• Diferenciar letras, umas das outras;
• A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
• Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
• Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
• Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
• O nome das letras;
• Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
• Habilidades grafo-motoras;
• Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.

Objetivos:

Ao final das atividades, o aluno deverá:
• Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras, etc.
• Identificar a escrita do próprio nome.- Escrever com e sem modelo o próprio nome.
• Ampliar o repertório de conhecimento de letras.
• Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
• Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem das letras etc e interpretação de escritas.

Seqüência de atividades:

1. Roda de conversa sobre os autores do livro
2.Deixar que as crianças conheçam ou visualizem algumas obras literárias dos autores (poderá ser na própria roda de conversa)
Mary e Eliardo França
Biografia
Foi em Santos Dumont, nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, que Eliardo Neves França e Mary Jane Ferreira nasceram. Ele, a 17 de junho de 1941; ela, a 24 de agosto de 1948.
Durante uma festa, em 1963, quando ambos já viviam em Juiz de Fora, Mary conhece Eliardo, em Santos Dumont. Um ano depois, Mary resolve ingressar no magistério. Em 1965, Eliardo desiste de cursar a faculdade de Arquitetura para se dedicar exclusivamente à ilustração. A 6 de julho de 1968, em Juiz de Fora, Mary e Eliardo se casam.Vivem hoje, com seus filhos e netos em Juiz de Fora.
O casal Mary e Eliardo França é um dos grandes fenômenos do mercado editorial brasileiro. Autores de livros para crianças há 32 anos, juntos têm mais de 300 títulos publicados.
A bem-sucedida aventura literária do casal – ela escritora, ele ilustrador – com obras destinadas ao público infantil. Textos objetivos e belas ilustrações, rapidamente conquistaram as crianças.
Têm livros publicados em várias línguas com prêmios nacionais e internacionais. O casal trabalha em sintonia perfeita: os desenhos do talentoso Eliardo interagem ludicamente com o texto de Mary, atraindo de imediato o pequeno leitor na construção de um imaginário rico em detalhes, através do lúdico e da informação, proporcionando momentos de criatividade e lazer. Para Mary França, “É muito prazeroso escolher as palavras, brincar com seus sons, buscar ritmo para o texto, chamar atenção para velhas ou novas idéias, aguçar a criatividade de outros, fazer rir ou emocionar alguém... Escrevendo, a gente fica íntima do prazer de criar”, diz. Eliardo França, por sua vez acha que: “Desenhar é uma das coisas mais bonitas da vida”.
Autores de: “Cacho de Histórias”, “O Rei de Quase-Tudo” "Coleção Gato e Rato (marcos da moderna literatura infantil no Brasil), Coleção “Pingos”, Coleção “Rubi”, bem como as últimas publicações da Mary e Eliardo França – : Pingos e Letras —Alfabetizando com os Pingos — a Coleção Brincando com a Matemática. Premiados no Brasil e no exterior, consideram que o maior dos seus prêmios é a empatia e o carinho das crianças com os seus livros.
Alguns títulos:


 • História: Mariana – Mary França
Eliardo França
- Antes de contar a história apresentar o livro e perguntar às crianças que nome elas acreditam que aparecerá na historia. Anotar as respostas na lousa.
- Contar a história. Rever na lousa a lista de nomes sugeridos pelas crianças apagando os que não apareceram na história.
- Completar a lista na lousa com o nome de todos os alunos.

- apresentar o vídeo: "Mariana conta até 10 da Galinha Pintadinha"


• Painel de nomes
- Montar um painel com o nome dos alunos para que posteriormente seja usado nas atividades de fixação como observar se há repetição de letras no nome de cada aluno, observar se há repetição de letras entre os nomes de vários alunos, procurar nomes que comecem com a mesma letra, procurar nomes que tenham o mesmo número de letras, etc.

* Atividades                                    http://rachacuca.com.br/

















http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com.br/















                         • Painel do barquinho

-Ao cantar a música: BARQUINHO cada criança ao ser citada deverá colocar seu trabalhinho e colocá-lo no painel


Mandei fazer
 um barquinho
de papel de papelão
   Pra levar o .................
Pra dentro do coração
 

                                                     
Texto de instrução: manual

vídeo
como fazer um barco de papel


AVALIAÇÃO
É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a escrita dos nomes -, é preciso observar se os alunos fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não escolar. Dependendo da classe social de origem do aluno, ele já entra na escola com este conhecimento; como se escreve o próprio nome e quais as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para alunos que não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel.

Fontes de pesquisa:
Brasil. Secretaria de Ensino fundamental.
Programa de desenvolvimento Profissional continuado: Alfabetização / Secretaria de Ensino fundamental. Brasília: A Secretaria, 1999.
CURTO, L & MORILLLO, M & Teixidó, M. Escrever e ler. Volumes 1 e 2. Artes Médicas.
FERREIRO, E & TEBEROSKY, A. 1984. Psicogênese da língua escrita. Artes médicas.
TEBEROSKY, Ana. 1994. Aprendendo a escrever. Editora Ática. 1990. 
 Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo, Trajetória. Unicamp. 1990. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. Editora Unicamp.
TOLCHINSKY, Liliana. 1998. Aprendizagem da linguagem escrita. Editora Ática.

vídeo
Para o professor

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